terça-feira, 19 de junho de 2012


Uma história de (des)amor que não é a minha - parte XXVI

 

***Maria***
Às vezes tenho de ser sincera, e paro mesmo para pensar, que apesar de todos os contratempos, de todas as divergências, eu tenho os melhores perto de mim. E para ser honesta, acho que já devia ter vindo passar férias à minha avó há muito mais tempo, mas como ando numa de recuperar o tempo perdido, vou “esquecer” o passado e dar-lhe tréguas, afinal de contas o dia de hoje está a começar da melhor maneira, e só espero que assim continuo…
Dirijo-me para o quarto à espera da surpresa do sal, como se não se tivesse passado nada naquela cozinha, como tudo isto não passasse de um sonho, e que na realidade parece mesmo, mas sabe tão bem saber que estou tão acordada…
(…)
Batem à porta de mansinho e eu não respondo, entram…
Salvador: Bom dia dorminhoca
Maria: Hmmm… Bom dia. Que cheirinho é este?!
Salvador: Algo delicioso para uma pessoa incrivelmente deliciosa
Maria: Hmmm, há quanto tempo ninguém me trazia um pequeno-almoço à cama
Salvador: Espero que gostes
Maria: Que gostemos, é para os dois
Salvador: Eu fiz a pensar ser só para ti
Maria: Bem, isto está aqui comida para a semana toda, mas se fizeste só a pensar em mim eu não me ralo nada, vou comer tudo isto sozinha…
Salvador: Não, não é isso mas se me quiseres oferecer
Maria: Estou a brincar contigo totó (beijo-o)
(…)
Maria: Obrigada querido, estava tudo maravilhoso… Só espero que o dia de hoje também seja assim
Salvador: Vai ser com certeza, eu vou estar aqui ao teu lado
(Abraço-o)
Maria: És fantástico.

Migalhas Felizes

Sem comentários:

Enviar um comentário

"Desaprender para aprender. Deletar para escrever em cima.
Houve um tempo em que eu pensava que, para isso, seria preciso nascer de novo, mas hoje sei que dá pra renascer várias vezes nesta mesma vida. Basta desaprender o receio de mudar"