Uma
história de (des)amor que não é a minha - parte XXVI
***Maria***
Às vezes tenho de ser sincera, e paro mesmo para
pensar, que apesar de todos os contratempos, de todas as divergências, eu tenho
os melhores perto de mim. E para ser honesta, acho que já devia ter vindo
passar férias à minha avó há muito mais tempo, mas como ando numa de recuperar
o tempo perdido, vou “esquecer” o passado e dar-lhe tréguas, afinal de contas o
dia de hoje está a começar da melhor maneira, e só espero que assim continuo…
Dirijo-me para o quarto à espera da surpresa do
sal, como se não se tivesse passado nada naquela cozinha, como tudo isto não
passasse de um sonho, e que na realidade parece mesmo, mas sabe tão bem saber
que estou tão acordada…
(…)
Batem à porta de mansinho e eu não respondo,
entram…
Salvador: Bom dia
dorminhoca
Maria: Hmmm… Bom
dia. Que cheirinho é este?!
Salvador: Algo
delicioso para uma pessoa incrivelmente deliciosa
Maria: Hmmm, há
quanto tempo ninguém me trazia um pequeno-almoço à cama
Salvador: Espero que
gostes
Maria: Que
gostemos, é para os dois
Salvador: Eu fiz a pensar
ser só para ti
Maria: Bem, isto
está aqui comida para a semana toda, mas se fizeste só a pensar em mim eu não
me ralo nada, vou comer tudo isto sozinha…
Salvador: Não, não é
isso mas se me quiseres oferecer
Maria: Estou a
brincar contigo totó (beijo-o)
(…)
Maria: Obrigada
querido, estava tudo maravilhoso… Só espero que o dia de hoje também seja assim
Salvador: Vai ser
com certeza, eu vou estar aqui ao teu lado
(Abraço-o)
Maria: És
fantástico.
Migalhas
Felizes
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"Desaprender para aprender. Deletar para escrever em cima.
Houve um tempo em que eu pensava que, para isso, seria preciso nascer de novo, mas hoje sei que dá pra renascer várias vezes nesta mesma vida. Basta desaprender o receio de mudar"